quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Aprender a ler problemas em matemática

Kátia Stocco Smole é doutora em Educação pela FEUSP, na área de ensino de matemática. Maria Ignez Diniz é professora doutora do IME/USP e da FEUSP. Ambas coordenam o grupo de formação e pesquisa Mathema, de São Paulo.     É freqüente os professores acreditarem que as dificuldades apresentadas por seus alunos em ler e interpretar um problema ou exercício de matemática, estejam associadas a pouca competência que eles têm para leitura. Também é comum a concepção de que se o aluno tivesse mais fluência na leitura nas aulas de língua materna, conseqüentemente ele seria um melhor leitor nas aulas de matemática.  Embora tais afirmações estejam em parte corretas, pois ler é um dos principais caminhos para ampliarmos nossa aprendizagem em qualquer área do conhecimento, consideramos que não basta atribuir as dificuldades dos alunos em ler problemas à sua pouca habilidade em ler nas aulas de português. A dificuldade que os alunos encontram em ler e compreender textos de problemas estão, entre outras coisas, ligadas a ausência de um trabalho pedagógico específico com o texto do problema, nas aulas de matemática.  O estilo nos quais geralmente os problemas de matemática são escritos, a falta de compreensão de um conceito envolvido no problema, o uso de termos específicos da matemática e que, portanto, não fazem parte do cotidiano do aluno, e mesmo palavras que têm significados diferentes na matemática e fora dela - total, diferença, ímpar, média, volume, produto - podem se constituir em obstáculos para que a compreensão ocorra.  Para que tais dificuldades sejam superadas e até, para que não surjam dificuldades é preciso alguns cuidados com a proposição dos problemas desde o início da escolarização até o final do Ensino Médio. Cuidados com a leitura que o professor faz do problema, cuidados em propor tarefas específicas de interpretação do texto de problemas, ter enfim um conjunto de intervenções didáticas destinadas exclusivamente a levar os alunos a lerem problemas de matemática com autonomia e compreensão.  Neste artigo pretendemos indicar algumas intervenções que temos utilizado em nossas ações junto a alunos e professores e que têm auxiliado a tornar os alunos melhores leitores de problemas. A leitura dos problemas com alunos no início da alfabetização       Quando os alunos ainda não são leitores o professor lê todo o problema para eles e, como leitor auxilia os alunos lendo o problema, garantindo que todos compreendam, cuidando para não enfatizar palavras chave e usar qualquer recurso que os impeça de buscar a solução por si mesmos. Mas há outros recursos dos quais o professor pode se valer para explorar alfabetização e matemática enquanto trabalha com problemas.  Um deles é escrever uma cópia do problema no quadro e fazer com os alunos uma leitura cuidadosa. Primeiro do problema todo, para que eles tenham idéia geral da situação, depois mais vagarosamente, para que percebam as palavras do texto, sua grafia e seu significado.  Propor o problema escrito e fazer questionamentos orais com a classe, como é comum que se faça durante a discussão de um texto, auxilia o trabalho inicial com problemas escritos:      * quem pode me contar o problema novamente?     * há alguma palavra nova ou desconhecida?     * do que trata o problema?     * qual é a pergunta?  Novamente o cuidado nessa estratégia é para não resolver o problema pelos alunos durante a discussão e também, não tornar esse recurso uma regra ou conjunto de passos obrigatórios que representem um roteiro de resolução. Se providenciar para cada aluno uma folha com o problema escrito, o professor pode ainda:      * pedir aos alunos que encontrem e circulem determinadas palavras;     * escrever na lousa o texto do problema sem algumas palavras, pedir para os alunos em duplas olharem seus textos, que devem ser completos, e descobrirem as palavras que faltam. Conforme as palavras são descobertas os alunos são convidados a ir ao quadro e completar os espaços com as palavras descobertas.  Em todos esses casos o professor pode escolher trabalhar com palavras e frases que sejam significativas para os alunos ou que precisem ser discutidas com a classe, inclusive aquelas que se relacionarem com noções matemáticas. Os problemas são resolvidos após toda a discussão sobre o texto, que a essa altura já terá sido interpretado e compreendido pela classe uma vez que as atividades que sugerimos aqui contemplam leitura, escrita e interpretação simultaneamente. Ampliando possibilidades para os leitores       Para os alunos do ensino fundamental e médio que já lêem com mais fluência textos diversos, o professor pode propor outras atividades envolvendo textos de problemas. A primeira delas, sem dúvida, é deixar que eles façam sozinhos a leitura das situações propostas. A leitura individual ou em dupla auxilia os alunos a buscarem um sentido para o texto. Nessa leitura o professor pode indicar que cada leitor tente descobrir sobre o que o problema fala, qual é a pergunta, se há palavras desconhecidas.  Aí então é possível conduzir uma discussão com toda a classe para socializar as leituras, dúvidas, compreensões. Novamente não se trata de resolver o problema oralmente, mas de garantir meios para que todos os alunos possam iniciar a resolução do problema sem, pelo menos, ter dúvidas quanto ao significado das palavras que nele aparecem. Assim, se houver um dado do problema, um termo que seja indispensável e que os alunos não conheçam ou não saibam ler, principalmente no início do ano, o professor deve revelar seu significado, proceder à leitura correta. Esse processo pára quando os alunos entendem o contexto dos problemas.  Nesse processo é possível ainda que o professor proponha aos alunos que registrem, no caderno ou em um dicionário, as palavras novas que aprenderam, ou mesmo aquelas sobre as quais tinham dúvida para que possam consultar em outras vezes que for necessário. Em relação àqueles termos que tenham significados diferentes em matemática e no uso cotidiano, o ideal é que sejam registrados no caderno dos alunos com ambos os significados, podendo inclusive escrever frases que ilustrem esses significados. Vejamos outras estratégias.      * apresentar aos alunos problemas com falta ou excesso de dados para que eles analisem a necessidade ou não de informações no texto;     * apresentar aos alunos o texto de um problema no qual falte uma frase ou a pergunta, deixar que eles tentem resolver e que tentem completar aquilo que falta para o problema ser resolvido;     * apresentar um problema com frases em ordem invertida e pedir que os alunos reorganizem o texto;     * pedir que os alunos elaborem problemas com palavras que apresentam sentidos diferentes quando utilizadas em matemática e no cotidiano: tira, produto; domínio; diferença, etc.  Desejamos finalizar nossas considerações com o alerta de que essas ações que o professor pode empreender para tornar o aluno leitor de um problema não podem ser esporádicas, nem mesmo isoladas. É necessário que haja um trabalho constante com essas estratégias, em todas as séries escolares, pois será apenas enfrentando a formação do leitor e do escritor como uma tarefa de todos os professores da escola, inclusive de matemática, que criaremos oportunidades para que todos eles desenvolvam essas habilidades que são essenciais para que possam aprender qualquer conceito, em qualquer tempo. Ler e escrever nas diferentes disciplinas constitui uma das chaves mais essenciais para a formação da autonomia a partir da escola. Para saber mais:           * Pozo, J.I. (org) A solução de problemas. Porto Alegre, Artmed: 1998.     * Reys, R.E. e Krulik, S. (orgs.). São Paulo: Atual, 1998.     * Smole, K., Diniz, M.I. e Cândido, P. Resolução de problemas, coleção Matemática de 0 a 6, vol. 2. Porto Alegre: Artmed, 2000.     * Smole, K. S. e Diniz, M.I. (orgs.) Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.  Informações sobre esses livros: http://www.saraiva.com.br http://www.livrariacultura.com.br

Retirado do site: http://www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/reflexoes/ap_ler_prob.html

A importância dos jogos na aprendizagem matemática das crianças de 4 a 6 anos

Eliziane Rocha Castro*
A relação entre o jogo e a Matemática possui atenção de vários autores e constitui-se numa abordagem significativa, principalmente na Educação Infantil, pois é nesse período que as crianças devem encontrar o espaço para explorar e descobrir elementos da realidade que as cerca. A criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e desafiadoras, as quais são proporcionadas pela utilização dos jogos como recurso pedagógico.
De acordo com Schwartz (1966), a noção de jogo aplicado à educação desenvolveu-se vagarosamente e penetrou, tardiamente, no âmbito escolar, sendo sistematizada com atraso, mas trouxe transformações significativas, fazendo com que a aprendizagem se tornasse divertida.
A importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo debatida há algum tempo, sendo bastante questionado o fato de a criança realmente aprender Matemática brincando e a intervenção do professor. Por isso, ao optar por trabalhar a Matemática por meio dos jogos, o professor deve levar em conta a importância da definição dos conteúdos e das habilidades presentes nas brincadeiras e o planejamento de sua ação com o objetivo de o jogo não se tornar mero lazer.
A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas crianças e oferece aos homens em geral várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas. O ensino dessa disciplina pode potencializar essas capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a realidade.
Dentre os muitos objetivos do ensino de Matemática, encontra-se o de ensinar a resolver problemas, e as situações de jogos representam uma boa situação-problema, na medida em que o professor sabe propor boas questões aos alunos, potencializando suas capacidades para compreender e explicar os fatos e conceitos da Matemática.
Segundo Boavida (1992), o principal objetivo da educação é ensinar os mais novos a pensar, e a resolução de problemas constitui uma arte prática que todos os alunos podem aprender.
Miguel de Guzmán (1986) valoriza a utilização dos jogos para o ensino da Matemática, sobretudo porque eles não apenas divertem, mas também extrai das atividades materiais suficientes para gerar conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação.
De acordo com Borin (1996), um dos motivos para a introdução de jogos nas aulas de Matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados pelos alunos.
Assim sendo, o ensino da Matemática na Educação Infantil deve priorizar o avanço do conhecimento das crianças perante situações significativas de aprendizagem, sendo que o ensino por meio dos jogos deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando a aquisição de habilidades e o desenvolvimento operatório da criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, J. S. Jogos para o ensino de conceitos: leitura e escrita na pré-escola. Papirus, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, 1998.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org.). Educação infantil: muitos olhares. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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Eliziane Rocha Castro*
Professora de Educação Infantil (Turma de Alfabetização), especialista em Educação
Infantil, licenciada em Matemática pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Site que o artigo foi retirado: http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0071

VOLTANDO A EDUCAÇÃO INFANTIL ...

A Educação Infantil , juntamente com a metemática, é minha paixão. E as duas andam juntas. 
Trabalhar matemácica na Educação Infantil é muito bom, abaixo apresento uma ideia do site mathema.
(http://www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/e_infantil/sala/mat_quebracabeca.html)
A matemática dos quebra-cabeças
Organizado por: Kátia Stocco Smole - Coordenadora do Mathema
Conteúdos abordados: Geometria
Objetivos: visualização e reconhecimento de figuras, análise de suas características, composição e decomposição de figuras, observação de movimentos que mantêm características das figuras, percepção de posição, distâncias, enriquecimento do vocabulário geométrico e a organização do espaço
Preparação da aula: Você vai precisar de quebra cabeças comuns para os alunos explorarem e de quebra cabeças elaborados por você conforme indicado na reportagem.
Por que dobraduras nas aulas de matemática? As crianças de modo geral sentem fascínio por quebra-cabeças. São atraídas pela beleza das cores, pela variedade das peças, pelo desafio de conseguir montar o que o quebra-cabeças propõe e pela dinâmica inerente à manipulação das peças . Só por essa curiosidade natural dos alunos por esse tipo de material, já seria aconselhável que usássemos quebra-cabeças nas aulas de matemática, no entanto eles também são importantes por permitirem o desenvolvimento de habilidades espaciais e geométricas.
Uma seqüência didática 1ª etapa: Inicie com aqueles que são vendidos como brinquedos. Para os alunos menores de três e quatro anos é interessante que no início os quebra-cabeças tenham poucas peças, que vão aumentando conforme as crianças ganham facilidade na montagem.
2ª etapa: É possível criar quebra-cabeças especialmente para desenvolver habilidades geométricas.
  • Para isso você pode fazer quadrados em cartolina colorida, recortar os quadrados de modos diferentes, colocá-los em envelopes e dar para os alunos que, em duplas ou individualmente, tentam montar o quadrado.
  • Para alunos iniciantes é interessante que seja dado o quadrado como base A tarefa dos alunos é identificar onde vai ser colocada cada parte do quadrado. O ideal é que o tamanho dos lados fique entre 10 e 15 centímetros.
3ª etapa: Para ver outras possibilidades clique e leia o artigo Quebra-cabeças ou o livro Figuras e Formas indicado ao final dessa sugestão de aula.
Para saber mais: Smole, Diniz & Cândido. Figuras e formas, coleção Matemática de 0 a 6 vol3, editora Artmed.    

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

GIZ E QUADRO NEGRO, QUE BARULHINHO !!!


O professor escreve na lousa, e saem guinchos insuportáveis. Aí ele quebra o giz, usa para escrever qualquer das metades dele, e os guinchos desaparecem. Por quê?
Para este fenômeno, o giz pode ser considerado como uma vara elástica (elastic rod), já que o som é constituído por ondas de muito pequena amplitude. Quando o giz escorre pela lousa, tem-se o problema de uma vara elástica com uma extremidade livre e outra "tangida'' (como as cordas de um violino). Em qualquer caso, a freqüência emitida é inversamente proporcional ao comprimento da vara. Estamos preocupados com o caso em que se tem um "guincho'', ou seja, uma freqüência muito alta (perto do limite superior do intervalo audível). Quando se quebra o giz em dois, o comprimento diminui para a metade, e a freqüência vai para o dobro, saindo do intervalo audível. Por isso, não incomoda mais.
Para um cachorro, provavelmente incomodará ainda mais, pois o intervalo auditivo deles atinge freqüências mais altas.
Este texto faz parte da resposta de um professor do Instituto de Física da USP a uma pergunta feita via internet. Para saber mais acesse o site: http://www.if.usp.br/fisico/respostas.html
O site que foi retirado este trecho segue abaixo.
http://www.adorofisica.com.br/fisica/fis_giz.html

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CONTINUANDO NA FÍSICA...

Achei um site bem interessante  chamado FEIRA DE CIÊNCIAS, abaixo está uma das experiências que encontrei no site, vale a pena passar por lá.
 site: http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_PC_02.asp

Série Primeiro Contato: Água

Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br

Introdução
A água, como o ar, é essencial para todas as formas de vida. Diferentemente do ar, ela não pode ser encontrada em qualquer lugar, mas ela cobre cerca de três quartos da superfície da Terra. Ela é mais encontrada como um líquido, mas pode ser transformada tanto em um sólido (gelo) como em um vapor.
Como a água é transformada em um sólido?
Experimento - 14
Encha uma bandeja ou um prato com água e registre a temperatura com um termômetro. Coloque no congelador. Faça a leitura do termômetro ocasionalmente. Note a formação de cristais a 4oC e que o gelo se forma a 0oC. A temperatura em que o líquido se torna um sólido é chamada de “ponto de congelamento” (ponto de solidificação).
Remova a bandeja e coloque-a em um lugar aquecido. Note que o sólido (gelo) se torna líquido (água) quando a temperatura aumenta acima de 0oC. Assim esse é o “ponto de fusão" do gelo.
De modo geral, os líquidos não se congelam à mesma temperatura. O mercúrio do termômetro se congela a - 40oC. O álcool a -130oC. Acrescente alguns grãos de sal em um pouco de água na forma de gelo. Verifique se ela se congela a 0oC. Como o sal possui um ponto de fusão mais alto do que o da água, ele irá fundir o gelo. Esse é o motivo de se jogar sal quando se forma gelo nas ruas das cidades onde cai neve.
A água se expande quando se congela?
Experimento - 15
Pegue uma pequena garrafa e encha-a de água. Coloque uma rolha frouxamente. Certifique-se de que o nível da água atinge a rolha. Coloque a garrafa em um congelador e observe que quando o gelo se forma, ele empurra a rolha para fora.
Quem mora em locais onde neva (e tem idade já um tanto avançada!) já deve ter visto isto ocorrer quando garrafas de leite são deixadas do lado de fora em uma noite muito fria. O leite congelado se expande em uma coluna branca e empurra a tampa 5 a 8 cm acima da boca da garrafa.
A pressão da água aumenta com a profundidade?
Experimento - 16
Pegue uma lata alta como a de óleo. Faça dois pequenos furos na lateral da lata. (Um cerca de 5 cm da parte de cima e outro a 5 cm do fundo.) Cubra os furos com um tira de fita adesiva e encha a lata de água. Ponha a lata em uma pia ou em uma panela bem grande. Retire rapidamente a fita e observe como a água flui dos dois orifícios. Como ela jorra mais longe do buraco de baixo, a pressão deve ser maior ali. Por esse motivo as represas são construídas de modo que a parte de baixo é muito mais espessa do que a parte de cima.
A água produz pressão quando se converte em vapor?
Experimento - 17
Coloque cerca de 8 cm de água em um tubo de ensaio e vede-o com uma tampa de borracha. (Não feche muito firmemente.) Segure o tubo sobre uma chama com um pegador. Quando se formar vapor suficiente no tubo de ensaio, ele irá empurrar a tampa para longe. (Mantenha a extremidade tampada voltada para longe dos alunos.)
A pressão do vapor pode ser usada como fonte de energia?
Experimento - 18
Coloque cerca de 8 cm de água em um frasco de vidro e feche com uma rolha com um furo central através do qual um tubo de vidro pode ser inserido. Faça um pequeno cata-vento de papel e prenda-o com um 'percevejo' a uma lápis. Conforme o vapor escapa do tubo dirija-o ao cata-vento. Esse é o princípio da turbina a vapor utilizada para gerar energia elétrica.
A água quente sobe?
Experimento - 19
Encha um béquer com água quase completamente. Ponha várias gotas de corante em um pequeno frasco e adicione água quente. Tampe a boca do frasco com o dedo e mergulhe no béquer o frasco deitado. Quando retirar o dedo observe a água colorida subir.

VAMOS FALAR DE FÍSICA?

Que tal dar uma passadinha em física? Para começar vamos dar uma olhadinha em algumas frases bem curiosas que pessoas muito importantes na história um dia acabaram pronunciando. 


As frases e previsões mais curiosas (e erradas) sobre a Física

Confira algumas das frases ditas sobre as "novas" invenções da física que mais se mostraram erradas nos últimos tempos, chegando hoje em dia a parecerem piadas:
  • "Quando a Exposição de Paris fechar, ninguém mais vai ouvir falar em luz elétrica."
(Erasmus Wilson, professor da Universidade de Oxford, 1800)
  • "O telefone tem muitas desvantagens para ser considerado, seriamente, um meio de comunicação. O aparelho não tem valor para nós."
(Memorando da Western Union, entre 1876 e 1878)
  • "O fonógrafo não tem nenhum valor comercial."
(Thomas Edison, inventor norte-americano, nos anos 1880)
  • "Agora, não há mais nada novo para ser descoberto pela Física. Tudo o que nos resta são medições cada vez mais precisas.”
(Lord Kelvin, matemático, físico e presidente da Royal Society Britânica,
palestra para a British
Association for the Advancement of Science em 1900)
  • "O meu invento pode ser explorado como uma curiosidade científica por algum tempo, mas não tem futuro comercial."
(Auguste Lumière, inventor do cinema, 1895)
  • "A 'carruagem sem cavalo' normal é, no momento, um luxo para os ricos e, por causa do seu preço, provavelmente vai falhar no futuro. Com certeza, jamais se tornará tão comum como a bicicleta."
(Literary Digest, em 1899)
  • "Se Deus quisesse que o homem voasse, tinha-lhe dado asas"
(Pessoas sem visão, tratando de roubar o sonho aos irmãos Wright)
  • "O cavalo está aqui para ficar, mas o automóvel é apenas uma novidade, uma moda."
(Presidente do banco de Michigan alertando o advogado
de Henry Ford para não investir na montadora, em 1903)

  • "Que o automóvel praticamente chegou ao seu limite é confirmado pelo fato de que, nos últimos anos, nenhum aprimoramento radical foi introduzido."
(Revista Scientific American, em 1909)
  • "O correio aéreo é moda pouco prática, que não tem o seu lugar no trabalho sério do transporte postal."
(Paul Henderson, Segundo assistente Postal Geral, 1922)
  • "Não há a menor indicação de que a energia nuclear será obtida. Isso significaria que o átomo teria que ser rompido."
(Albert Einstein, em 1932)
  • "A energia atômica deve ser tão boa como os explosivos de hoje, mas é improvável que produza algo muito mais perigoso.”
(Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, em 1939)
  • "A televisão não vai durar porque, logo, as pessoas irão ficar cansadas de olhar para uma caixa de madeira todas as noites."
(Darryl Zanuck, produtor de cinema da 20th Century Fox, em 1946)
  • "A televisão não vai durar. É uma tempestade num copo d'água."
(Mary Somerville, pioneira em radiodifusão educacional, em 1948)
  • "Eu viajei por todos os cantos deste país e conversei com as melhores pessoas, e posso assegurar a você que o processamento de dados é uma moda e não vai durar até o final do ano."
(Editor responsável por livros de negócios da Prentice Hall, em 1957)
  • "Não há praticamente nenhuma chance dos satélites espaciais de comunicação serem usados para prover melhores serviços de telefone, telégrafo, televisão ou rádio dentro dos Estados Unidos."
(T. Craven, membro do conselho da Comissão Federal de Comunicações
dos Estados Unidos, em 1961).

  • "Não gostamos do seu som. As guitarras elétricas não estarão na moda."
(Dick Rowe, executivo da Decca Records, recusando os Beatles em 1962)
  • "A compra à distância, apesar de ser completamente possível, irá fracassar - porque a mulher gosta de sair de casa, segurar a mercadoria, gosta de estar apta a mudar de idéia."
(Revista Time, 1968)
  • "A razão poderia só por si levar-nos a concluir que a Terra se move como um planeta, se a Autoridade não nos salvasse desse erro."
(Oresme (c. 1370) citado em HALL, A. Rupert, The Revolution
in Science 1500-1750, Longman, London, 1954, trad. port.:
A Revolução na Ciência 1500-1750, Edições 70, Lisboa, 1988, p. 21)
ESSAS CURIOSIDAS FORAM RETIRADAS DO SITE SÓ MATEMÁTICA

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

JOGOS EM SALA DE AULA

  
UTILIZANDO CURIOSIDADES E JOGOS MATEMÁTICOS EM SALA DE AULA
Claudia Lisete Oliveira Groenwald
Ursula Tatiana Timm
  Resumo
Este artigo resultou de uma pesquisa realizada na Universidade Luterana do Brasil, no curso de Licenciatura em Matemática. Enfatiza a importância dos jogos e desafios como metodologia de ensino nas aulas de Matemática que necessitam, para poder jogá-los, da utilização de conhecimentos matemáticos. Enfatiza que os mesmos quando convenientemente preparados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático.

  Curiosidades e Jogos matemáticos como recurso didático
Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático. Referimo-nos àqueles que implicam conhecimentos matemáticos.
Vygotsky afirmava que através do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os adolescentes gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais.
Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, a aluno aprende, sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia.
Os jogos são educativos, sendo assim, requerem um plano de ação que permita a aprendizagem de conceitos matemáticos e culturais de uma maneira geral. Já que os jogos em sala de aula são importantes, devemos ocupar um horário dentro de nosso planejamento, de modo a permitir que o professor possa explorar todo o potencial dos jogos, processos de solução, registros e discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir.
Os jogos podem ser utilizados pra introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados. Devem ser escolhidos e preparados com cuidado para levar o estudante a adquirir conceitos matemáticos de importância.
Devemos utilizá-los não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos.
'' Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de  diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem.''
(Borin,1996,9)
Segundo Malba Tahan, 1968, ''para que os jogos produzam os efeitos desejados é preciso que sejam, de certa forma, dirigidos pelos educadores''. Partindo do princípio que as crianças pensam de maneira diferente dos adultos e de que nosso objetivo não é ensiná-las a jogar, devemos acompanhar a maneira como as crianças jogam, sendo observadores atentos, interferindo para colocar questões interessantes (sem perturbar a dinâmica dos grupos) para, a partir disso, auxiliá-las a construir regras e a pensar de modo que elas entendam.
Moura, 1991, afirma que ''o jogo aproxima-se da Matemática via desenvolvimento de habilidades de resoluções de problemas''.
Devemos escolher jogos que estimulem a resolução de problemas, principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e desvinculado da prática diária, não nos esquecendo de respeitar as condições de cada comunidade e o querer de cada aluno. Essas atividades não devem ser muito fáceis nem muito difíceis e ser testadas antes de sua aplicação, a fim de enriquecer as experiências através de propostas de novas atividades, propiciando mais de uma situação
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